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O Museu de Comunicação Hipólito José da Costa

Teane Mundstock Jahnke

 

O Museu de Comunicação Hipólito José da Costa estará completando, neste ano, 39 anos. O acervo é bem amplo, sendo composto por: Acervo de Imprensa; Acervo de Publicidade & Propaganda; Acervo de Cinema; Acervo de Rádio & Fonografia;  e Acervo de Fotografia. Apesar de ser um museu dedicado a comunicação, ainda não contempla acervos relacionados à área de Relações Públicas e Novas mídias, como a Internet.


O Museu da Comunicação Hipólito José da Costa oferece serviços de pesquisa, sendo o mais procurado o Acervo de Imprensa. Além disso, através das ações educativas oferece visita mediada e, eventualmente, oficinas. Também promove eventos, divulgados no site oficial do museu, tais quais: ciclo de cinema; palestras; e seminários.


A fundação do Museu só foi possível através da mobilização intensa da Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI). Foi criado em decreto em 10 de setembro de 1974 com finalidade de guardar, preservar e difundir a memória dos meios de comunicação no Rio Grande do Sul. O Nome, Hipólito José da Costa, é uma homenagem ao patrono da imprensa brasileira. O prédio em qual reside a Instituição foi construído em 1922 como sede do jornal republicano “A Federação”.


Logo no hall de entrada, o museu apresenta grandes painéis, os quais contam, resumidamente, a história de Hipólito José da Costa, do prédio histórico e da Imprensa. No primeiro andar, possui uma exposição de longa duração, doada pela RBS em 2007 após a exposição de 50 anos da empresa. Essa permanece, apesar dos problemas de representar apenas um veículo de comunicação e, devido aos contratos de doação não pode ser modificada, pois é proibido mudanças nos textos e na expografia. Essa é composta por um painel com cronologia da comunicação, em conjunto com aparelhos de rádios simuladores com a programação catalogada por décadas, o “sofazão” e a “camona”. 


Na mesma sala desta exposição estão presente objetos do acervo do próprio museu, organizadas por tecnologias de comunicação: aparelhos de rádios, máquinas fotográfica, projetores, telefones, televisões, filmadoras, máquinas de escrever, computadores. Há também a galeria de “bustos”, em homenagem a Ernesto Corrêa, Breno Caldas e Maurício Sirotsky Sobrinho pela importância no cenário midiático rio-grandense. Na sala de exposição ao lado se encontram máquinas de grande porte que pertenceram a redação do Jornal “A Federação”.

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